Sedução em Manhattan

Quem nunca se apaixonou por alguém mais velho que atire a primeira pedra!
Pois aconteceu com minha amiga inspiradora deste blog, que se apaixonou por uma pessoa de 39 anos, sei que pra mim ele está na flor da idade, mas para ela que tem 27, são 12 anos de diferença.
Comecei a escrever este texto e ontem em casa, com meu lindo nenezinho no colo, controle remoto na mão e dá-lhe procurar algum canal interessante para assistir, até que o título do filme me chamou a atenção: Sedução em Manhattan, pensei, hummmmmmmm, este filme deve ser bom. Não é que era sobre a moçinha que se apaixona por um homem mais velho? Eu digo que quando estamos em uma causa nobre o universo conspira.
O filme conta sobre uma ingênua e inexperiente trabalhadora de uma editora que embarca no desafio do seu primeiro grande trabalho, vinda do subúrbio para a reluzente metrópole de Nova Iorque ela se deslumbra com as exigências da sua nova profissão, conhece a estrela literária Archie Knox (Alec Baldwin) o qual a apresenta a um glamoroso novo mundo, vale a pena assistir.
Então, continuando o papo, quando eu estava no segundo grau me apaixonei pelo meu professor de Física (ai que brega), acho tão brega essa coisa de se apaixonar pelo professor, mas enfim foi o que aconteceu. Não preciso nem dizer que reprovei, uma porque odeio física, outra que não tirava os olhos dele e não conseguia prestar atenção na aula. Em uma festa de final de ano que passei em um clube na praia, dei de cara com meu lindo professor, quase morri. Recebi um bilhetinho que dizia: “você está linda esta noite”, claro que pensei que foi ele que mandou, não queria nem pensar em outra hipótese (será que não foi meu pai para me animar???). Só sei que foi um momento bem especial e eu fiquei muito feliz. Bom, meu caso de amor com meu professor terminou por aí (Nossa quantas emoções tivemos juntos, há, há....).
Sempre digo que é isso que importa, ser feliz nem que seja por um momento ou mesmo um minuto.
Para minha querida amiga apaixonada pelo tiozinho, vejo algumas vantagens:
• Ele jamais vai levá-la em um boteco cheio de amigos, naqueles programas de índio que fazemos com os namorados na fase dos vinte e poucos anos.
• Deve levá-la para um jantar romântico, curtir um cineminha, até um boteco, só que a dois ou em casais, programas mais lights.
• Os presentes serão diferentes (e ele não vai pedir de volta quando terminar)
• As juras de amor também, sem as palavrinhas: tipo assim, aí gata, tô sussi e vamo dar um rolé.
• Não precisa ir embora mais cedo porque precisa devolver o carro para o papai.
Quando eu tinha vinte poucos anos, ganhei de presente de um namorado um urso cor de rosa gigante da Giovanna Baby (que quando ganhei pensei o que iria fazer com aquele trambolho!) e quando terminamos, ele pediu de volta, uma afronta. Deixei o urso sentadinho encostado no portão, esperando ele buscar, viu o que dá namorar pirralho?
Como dizia a figurinha do meu álbum Bem me Quer: O amor nos invade a qualquer idade, portanto, o amor não tem idade, claro que não precisa exagerar e sair por aí pegando os vovozinhos, hein?
Grande beijo a todas, paro por aqui porque o dever de mãe me chama!